sábado, 28 de julho de 2007

O CUSTO DO DISCIPULADO


Marcos 8.34


Você estaria disposto a estar sob a liderança de um pastor que era rejeitado e até menosprezado pela liderança da sua igreja. Você estaria disposto a seguir um pastor que não havia sido formado em nenhuma escola teológica, cujo ministério era itinerante, que nada oferecia àqueles que o seguisse a não ser renúncia e sofrimento por segui-lo? Esse era Jesus.


1. O discipulado requer vontade.
Verifique amados que há um chamado para o discipulado. Porém o Reino de Deus requer paixão, requer vontade. “O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo. “O Reino dos céus também é como um negociante que procura pérolas preciosas”. Encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e a comprou. Mt. 13. 44-46. ”
Ser discípulo é compreender a preciosidade de Jesus e saber que nada neste mundo vale a disposição de segui-lo. É dizer como Pedro, depois que muitos o deixaram. Para quem iremos nós.


2. O discipulado requer renúncia.
Aqui Jesus pede que renunciemos à coisa mais difícil que existe, o próprio eu. Porque é sempre a última coisa que nos resta. Se perdermos os bens, se perdermos os amigos, se perdermos os familiares, se perdermos tudo ainda sobrará algo, o eu.
Também para quem seguia um rabino judeu era necessário submeter-se e dominar-se. Os anos de aprendizado nunca foram tempos de senhorio. Ao mesmo tempo, porém, o discípulo estava construindo sua carreira, até um dia ser promovido ele mesmo a rabino. É isto que Jesus não está prometendo. Com honestidade total ele diz aos seus discípulos que Deus não pode ser usado como desculpa para impor interesses próprios. Pelo contrário, Jesus reafirma o primeiro mandamento: nada de deuses paralelos, nada de intenções paralelas! Triunfam as três primeiras petições do Pai-nosso: o nome, o reino e a vontade de Deus. De outra forma não se pode seguir a Jesus. Mais uma vez também fica claro que esta renúncia à supremacia pessoal não equivale a aniquilação pessoal, como a ascese pagã a tem em vista. O discípulo não se deve fazer desaparecer, mas servir. Deus, por meio de Jesus, o trouxe para tão perto, que ficou longe de si mesmo e pode perder-se de vista de modo muito surpreendente (Mt 6.3). (Marcos – Comentários Esperança).


3. O discipulado requer sacrifício.
A cruz aqui não significa uma enfermidade pessoal, alguém de temperamento difícil que temos de suportar. A cruz simboliza a nossa disposição para sofrer por causa do Evangelho. Seguir a Cristo significa carregar uma cruz. Para entendermos o significado das palavras de Cristo, precisamos lembrar o que representava a Cruz naquele tempo: Na época de Jesus esta expressão figurada era compreensível de imediato a qualquer pessoa, pois todos podiam contemplar livremente as peculiaridades da pena da crucificação. Diferente de outras formas de execução, a crucificação era aplicada quando se queria tirar de um criminoso não só a vida, mas também a sua honra, quando se queria expô-lo ao desprezo absoluto e à aniquilação moral. Esta era a intenção também com o próprio Jesus: "Era necessário que [...] sofresse muitas coisas e fosse rejeitado" (v 31). Tanto para os judeus como para os romanos a morte na cruz era uma morte vergonhosa, que equivalia à excomunhão. Deste modo, a carta aos Hebreus liga à crucificação de Jesus expressões como "expondo-o à ignomínia" (6.6), "o opróbrio de Cristo" (11.26), "não fazendo caso da ignomínia" (12.2), "sofreu fora da porta" (13.12) e "levando o seu vitupério' (13.13). O escárnio, porém, não principiava somente na cruz (15.29,31), mas já desabava sobre a cabeça do condenado assim que colocava o pé na rua, carregando a viga da cruz diante da população que uivava. Ele já podia ser considerado morto e, enquanto cambaleava sob o peso da viga da cruz pelo corredor polonês da multidão, qualquer pessoa podia castigá-lo com um golpe ou um pontapé, cuspir ou jogar sujeira nele ou amaldiçoá-lo (Joaquim Jeremias, Theologie, p 232).”
Veja o que a Bíblia nos diz acerca dessas coisas: Mateus 10:38 e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de si. Atos 14:22 fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus.
1 Coríntios 4:9 Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens.
1 Coríntios 4:10-13 Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis. Até a presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos.

Seguir a Cristo significa estar disposto a ir às últimas conseqüências, se preciso for até morrer por Ele. Não se pode ter Jesus no coração sem carregar uma cruz nas costas.


Conclusão:

1. Jesus não colocou facilidades para segui-lo.
2. Jesus mesmo nos deu o exemplo. Ele não requer de nós nada que ele não estivesse disposto a enfrentar.
3. A nossa cruz é algo que devemos levar todos os dias. Lc. 9.23.
4. Trabalhar no Seu reino tem que ser prazeroso para nós, e com honra devemos realizar a Sua chamada. (Jo. 15:16)

sábado, 14 de julho de 2007

O Homem que deixou Jesus maravilhado


“Ouvidas estas palavras, maravilhou-se Jesus dele.” (Lucas 7.9)


Após proferir um de seus maiores ensinamentos, o do Sermão do Monte, o Senhor Jesus entra em Cafarnaum. Ao chegar na cidade, uma comitiva de anciãos judeus se dirige a Ele com um pedido inusitado: “Por favor, cure o servo de um centurião romano”. Parece simples, mas na cultura da época um judeu não poderia se associar, e, nem mesmo, conversar com um não-judeu...
O servo do centurião estava quase à morte. O seu senhor muito o estimava, e o último recurso era Jesus. Os judeus deram a Jesus algumas razões para curar o servo daquele militar:
a) “Ele é digno de que lhe faças isso”. Apesar de não-judeu, era um homem que tinha dignidade.
b) “É amigo de nosso povo”. Ele era um homem sem preconceitos e que possuía amigos.
c) “E ele mesmo nos construiu uma sinagoga”. Edificou algo em benefício da comunidade. Então depois de toda essa insistência, Jesus foi com eles.
Vamos nos deter um pouco nessa parte da história. Amado leitor, talvez em sua vida você não esteja vendo a ação de Deus. Pense na lição do centurião para sua vida: Você é digno de receber o milagre? Ou, suas atitudes estão impedindo Deus de agir por você? Você tem amigos? Alguém pode confiar em você, a ponto de pedir a benção de Deus em teu favor? O que você está construindo? Como você está edificando a tua família? Que material você está usando para construir seus relacionamentos? O que você está fazendo por Deus e pela Igreja? Convém pensarmos nisso...
Quando o Senhor Jesus já estava perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: “Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa (...); porém, manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele faz”. No momento em que Jesus ouviu isso Ele ficou MARAVILHADO! Um homem não-judeu, digno, amigo do povo, que construiu uma sinagoga e ainda com uma fé tão grande – que nem mesmo em Israel Jesus havia achado outra igual! E, aqueles amigos, ao chegarem em casa encontraram o rapaz curado. Aleluia!
Querido leitor, talvez você esteja com problemas. Isso é normal. O que não é normal é deixar os problemas te derrotarem. Faça como aquele centurião, acredite na Palavra de Jesus. Use a sua fé - uma fé sincera na Palavra de Deus deixa Jesus maravilhado. Lembre-se: Deus não move uma palha naquilo que o homem pode fazer; mas quando é impossível para o homem, ele move os céus e a terra por meio da oração (2 Cr. 30.27). Creia!

terça-feira, 10 de julho de 2007

PASTORES DA ASSEMBLÉIA DE DEUS DE CAÇADOR PARTICIPAM DE CONVENÇÃO ESTADUAL


No dia oito de julho de 2007, 14 pastores da Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Caçador foram para a cidade de Camburiú, para a abertura da 59ª Assembléia Geral Ordinária da Convenção das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus de Santa Cataria e Sudoeste do Paraná - CIADESCP. O Culto de Abertura da Convenção aconteceu no Templo Sede, desta cidade. Neste Culto estiveram presentes os pastores presidentes e outros ministros do Estado Catarinense.
A CIADESCP engloba mais ou menos 150 Igrejas-Sede em todo o estado de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná, e conta atualmente com mais de 1500 ministros, que pastoreiam o rebanho Assembleiano. E a A.G.O. define os rumos a serem tomados pelo ministério e também trata de mudanças de obreiros e pastores, bem como questões doutrinárias e estudos bíblicos que são ministrados por pastores de renome nacional. Ainda, ocorrem as reuniões da CEADESCP, a Caixa de Evangelização do Estado de Santa Catarina e do Paraná, que trata da aposentadoria dos Pastores idosos, da qual o pastor Sérgio Melfior, de Caçador, é o 1º Secretário. Acontece também, paralelamente, um evento direcionado especificamente às esposas de pastores e obreiros.
As reuniões prosseguem até a próxima sexta-feira (13/07) no centro de convenções do Sibara Flat Hotel, em Balneário Camburiú. Entretanto, os cultos permanecem normais em todas as congregações, sendo ministrados pelos obreiros voluntários, e, na Sede os trabalhos prosseguem normais. Os cultos estão sendo dirigidos pelo Missionário Presbítero Robson Galvão e na secretaria pelo Presbítero Joary J. Carlesso.


PALAVRA DO PRESIDENTE NO CULTO DE ABERTURA
"... Bem está servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor".(Mateus 25:21)
Pela graça de Deus estamos em mais uma convenção fraternal, e é sempre um grande privilégio recebê-lo, para juntos partilharmos de momentos na presença do Mestre e planejarmos os melhores caminhos para a Noiva do Cordeiro.
Neste ano estamos evocando princípios indissolúveis para o exercício do Ministério, a Fidelidade e a Dedicação. Sobre isto o Senhor Jesus Cristo nos relata na parábola dos talentos destacando a necessidade de estarmos laborando em plenitude, não negligenciando em momento algum, mas sempre buscando o melhor para o Reino de Deus. Somente os obreiros fiéis e dedicados receberão as boas vindas e as doces palavras: "entra no gozo do teu senhor". Pr. Arcelino Vitor de Melo – Pastor Presidente da Asssembléia de Deus em Joinville e Presidente da CIADESCP.

Adaptado de www.ieadcanoinhas.com.br

sexta-feira, 6 de julho de 2007

5ª Feira da Vitória da Família!

No dia 28/06/2007 esteve prengando no Culto da Vitória na AD em Caçador o meu grande amigo Jair Pereira, de Fraiburgo. Eu estava sem tempo para postar no dia do Culto, mas aí vão as fotos do poderoso e abençoado culto. E, Jair, desejo muitas felicidades no seu casamento (AMANHHÃ 07/07/07) e em toda a sua vida. Você é um bom camarada!
Se você quer ter vitória em sua vida, busque no Senhor Jesus e procure a Igreja Assembléia de Deus para receber a oração da fé!






















Relembrando os velhos tempos... (2)


Essa matéria foi publicada no Jornal A Coluna, de Fraiburgo/Videira em 15/07/06.


O Divino Professor


O Espírito Santo... vos ensinará todas as coisas” (João 14.26)


O tema “educação” nunca foi tão debatido como nos dias atuais. Os países em desenvolvimento estão acordando para a realidade de que se não educarem o seu povo serão sempre dominados pelos detentores do poder. E, para esse mister, eles dispõem de uma arma: o professor. Às vezes esquecido e desmotivado, e, raramente ganhando o que merece, o professor é um herói sem medalhas. Ele trabalha para construir a educação e o caráter da nação. Por isso, os professores merecem nossa admiração e carinho.
No Reino de Deus as coisas são parecidas. O cristão tem vitória sobre o mal se seus passos forem ensinados amorosamente pelo Divino Professor. Quem é o professor do crente? O amado Espírito Santo!
Todos os que lêem a Bíblia sabem que o Espírito Santo é uma das pessoas da S.S. Trindade, com o Pai e o Filho (Mt. 28,19; 2 Co. 13.13). Ele é onipotente (Sl. 104.30), criador (Jó 26.13; Gn. 1.1-2) e denominado Senhor (2 Co. 3.16-18), características exclusivas da divindade. Outras características atestam a personalidade do Espírito Santo: intelecto (1 Co. 2.11), sensibilidade (Ef. 4.30) e vontade (Rm. 8.27). Portanto, o Espírito Santo não é uma influência, poder ou energia como alguns heréticos concluem, mas é uma Pessoa divina e real (João 14.26; 15.26).
Muitos podem perguntar: “Pastor, como eu saberei o caminho que devo seguir?” Eu respondo: “Peça ao Espírito Santo!” Barnhouse conta que “em uma estrada rural, um agricultor estava tangendo um grande número de patos. Mais de mil palmípedes que marchavam gingando, tão apertados e unidos estavam uns aos outros que mal podiam ser vistas suas cabeças. O único guia deste bando era a brisa, provocada por um grande leque de penas, que era abanado pelo condutor que os seguia. Se porventura um pato se desgarrava do grupo, ele era reconduzido ao mesmo por uma simples abanadela”. Que bela ilustração! O Espírito Santo age como essa brisa (Jo. 3.8) conduzindo Seus filhos pelo Seu sopro vivificador.
Você está se sentindo como a “centésima ovelha”, desgarrada do aprisco do Senhor? Deixe o Espírito de Cristo te guiar. Procure a Igreja Assembléia de Deus e clame ao Senhor pedindo o dom do Espírito Santo! A promessa do Seu glorioso Batismo é “para vós (...), para vossos filhos e para todos que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar” (Atos 2.39). Venha Depressa! O Divino Professor quer te libertar do reino das trevas e conduzi-lo, para que você permaneça inabalável sob sua firme, segura, terna e permanente orientação.